Desligar-se às vezes é importante. Você passa a perceber a falta ou
'não-falta' que cada um faz. Essa falta é relativa, quando as pessoas
realmente se importam conosco, elas não nos deixam desligar de vez.
Sempre, de jeitinho bem sutil, nos trazem de volta à superfície e nos
salvam de nós mesmos... Nesse interior confuso que eu vivo e nesse
exterior que com frequencia me sufoca, sinto-me um tanto quanto
desligada, abandonada. Criaturazinha carente,viu? Mas minha carência não
é saciável. Não... Ela é diferente. Sinto mais pelas coisas que
deixaram de acontecer, que nunca vão acontecer, ou que eu presumo que
serão inevitáveis, do que pelas coisas que realmente acontecem. Choro
pelo o que não vivi, me dói sonhar com o que nunca vou sentir e me
preocupo... Preocupo-me tanto com o que claramente sei que vai acontecer
mais hora ou menos hora, porque estou vendo que aos poucos, a sutileza
de quem me resgatava de mim mesma está se tornando cada vez mais sutil,
quase imperceptível.
Ai de mim quando realmente nada mais existir... Quando eu for esquecida num cantinho qualquer do seu pensamento e virar apenas uma boa lembrança. Pelo menos você vai sorrir, e tomara que pense em como poderíamos ter sido, porque tenha certeza de que estarei pensando nisso... Todos os dias.
(Câmbio, desligo. )
Ai de mim quando realmente nada mais existir... Quando eu for esquecida num cantinho qualquer do seu pensamento e virar apenas uma boa lembrança. Pelo menos você vai sorrir, e tomara que pense em como poderíamos ter sido, porque tenha certeza de que estarei pensando nisso... Todos os dias.
(Câmbio, desligo. )
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